sexta-feira, 13 de março de 2009

piloto azul no papelão

Falar o que sobre Ataulfo de Paiva? Realmente eu não tenho palavras. Afinal, nem sei de quem se trata. Só sei que seu nome foi usado para batizar uma rua da Zona Sul carioca. Coitado, ainda mais essa... se fosse a Zona Norte ou a Zona Oeste, eu não diria nada, acharia até bom.

Como eu imagino que fosse fisicamente o senhor Ataulfo de Paiva Menezes Schumbelein? Eu o imagino com uma imensa bigodeira, cobrindo toda a sua boca e chegando à metade do seu volumoso queixo de piranha (refiro-me ao peixe de água doce, que fique bem entendido). Devia ser um janota bem transado, cheio do arame. afinal, dar nome a uma rua não é pouca coisa, né? E tem mais. Tudo bem, vamos odiar a Zona Sul, mas temos que reconhecer que é lá que a grana apresenta-se com mais força e impacto. Muy provavelmente essa deve ser uma das razões para desdenharmos tanto esse pedaço de nossa província.

Província? Província sim! São Paulo é uma cidade. Já o Rio de Janeiro é uma província, uma capitania heredtária. Subsiste à base de plantation, cultivo de cana de açúcar em solo de terra roxa, massapê. Quer viajar no tempo? Anos luz em mais ou menos 5, 6 horas? Pegue a auto-estrada em direção ao sul. Só digo isso.

Hoje eu tô um azougue. Impossível.

Um comentário:

ELENA BARROS disse...

Uma vez disse a um físico q tal lugar fikava a mil anos-luz de distância...ele riu e disse q anos-luz era medida de tempo. O Geres sabia. Mui inteligente, o Geres.
Eu conheço Ataulfo Alves. E Castro Alves. E o Paiva, q foi meu professor...coitado, será q se elegeu? Será q vira nome de rua um dia, tb?