sábado, 28 de fevereiro de 2009

vampiros modernos

Estava eu na minha primeira e (por enquanto) única experiência em terra estrangeira. Um novo povo, nova língua, novos hábitos e costumes, novas altitudes e longitudes... e por aí vai.

Estava sentindo-me sufocado, e então pedi um drinque para que pudesse me refrescar. "Um drinque que não tenha teor alcoólico, por favor.". Fui bem claro no meu pedido. Dito isso, ofereceram-me uma beberagem que sorvi rapidamente. Antes que você possa falar 'beligerante' eu capotei. Rocky Balboa mesmo.

Quando dei por mim já era dia, e não havia ninguém ao meu redor. O que seria de se estranhar, pois numa situação dessas, em plena downtown, o mais corriqueiro seria que eu estivesse cercado por curiosos, seja pessoas solícitas, seja os carniceiros de plantão.

Como bom brasileiro que sou, a primeira coisa que fiz foi uma rápida vistoria, para ver se os meus poucos objetos de valor ainda estavam sob o meu poder. E para a minha alegria ( e ao mesmo tempo espanto) estava tudo lá. Nada como estar em terra civilizada. só me restava agora voltar para o meu quarto de hotel.

Iluminado apenas pela luz neon

Essa foi a minha estória? Ou apenas parte dela mesclada a ficção de quinta categoria? Essa é pra pensar na cama, hein?

oba-oba do terceiro

Sexta à noite sem nada para fazer. Encontro-me eu deitado na minha cama lendo algum gibi e escutando rock and roll tradicional, gostosíssimo (o rock).
De repente entra pela janela do meu quarto um rapaz dentro de uma cápsula. Eu, é lógico, não entendo nada. Mas não demora muito para ele se explicar.
- Olá, deixe eu me explicar. Acredite ou não, eu venho do futuro.
- Até aí eu acredito. Sou um cândido. Acredito em tudo que me falem, até que provem o contrário. Mas, continue.
- Pois bem. Para ser mais específico, eu venho do ano 2037. E, para testar esse novo aparelho que está prestes a ser comercializado, eu programei a máquina do tempo para o não remoto pretérito de 2007. É nesse ano mesmo que estamos?
- Sim, sim. Acertastes na mosca.
- É, estou há bem pouco tempo aqui, mas parece-me que não mudou muita coisa de lá para cá.
- É bem pouco tempo para mudanção radicais, né? Mudando de assunto, aceita um confeito?
O mocinho do futuro arregalou os olhos quando eu estendi um Mentos para ele.
- Deixe eu perguntar uma coisa. Você mora sozinho?
- não. Por que?
- Puxa, em 2037 é estritamente proibido o consumo de doces. Para conseguir uma balinha dessas você gasta em torno de 5o a 60 reais novos, o que é uma pequena fortuna, e ainda põe o pescoço em risco.
- Sério? Que lugar mais estranho para se viver. Por outro lado é bom saber, pois assim trato de chupar logo todas as balas que puder, para aproveitar. Mas, afinal, aceitas ou não?
- Hmmm... eu sou um maluco que nunca conheceu, se é que você me entende. E não é porque estou bem distante de casa que vou perder a linha. Não me leve a mal.
- Não, tudo bem. Você quem sabe. Sou como você em relação a determinadas substâncias. Mas, mudando mais uma vez de assunto: aceitas ao menos uma água?
- O que é água

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Uma adaga de ninjas orientais

Não sou burro velho, não sou animal escamado, mas se tem uma coisa que eu aprendi nesta vida breve e passageira é que não se pode confiar naqueles que abusam das formalidades.
Não, nunca ponhas as tuas mãos no fogo por uma pessoa dessas! O terno e a gravata bateram o martelo (metafórico até que ponto?) que iniciou muitas e muitas guerras, afligindo a humanidade e a alterando de forma irreversível. São pessoas que sorriem para você, mas que perfuram a sua alma com olhos malvados tão logo você vira as costas.
Sensacionalismo barato? Não, meu amigo. Pode acreditar em cada palavra que eu estou a dizer aqui. Não estou nem mentindo desbragadamente, nem aumentando os fatos, e muito menos repassando informações de fontes duvidosas.
E então você pergunta: o que ganhas dando esse tipo de conselho? Sinto desespero em tuas palavras. Creio que se pudesse ouvir a sua voz ela me revelaria sinais de pranto incessante. Terias largado a misantropia e se entregado de corpo e alma à filantropia? Ou à cromoterapia?
Nem uma coisa nem outra. Apenas passei a me colocar no lugar dos outros, e tentar evitar que os outros passem pelas mesmas situações periclitantes pelas quais tive que passar em determinados dias da minha vida.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

fala ou não fala com ele?

Com vocês, as palavras do seu Manoel da Padaria:

Está lá? Para que não haja nenhuma confusão, quero deixar bem claro que não tenho nenhuma relação com o ator/personagem principal daquele filme "As aventuras amorosas de um padeiro", ou coisa que o valha. Até porque desde que eu era muito miúdo, isso lá pelo início da década de 50, que eu moro nos Estados Unidos d'Mérica. Vim para cá junto com meus quatro irmãos mais velhos e meus pais, senhor João Romão da Gama Silva, e minha mãe, Maria Alcina de Almeida Magalhães Silva.
E devo confessar que nunca saí daqui dos Estados Unidos, a não ser para ir eventualmente a Portugal visitar meus parentes que lá permaneceram.
Assim que chegamos acá, a primeira coisa que meu pai fez foi abrir uma padaria, com a ajuda de minha mãe e de seus cinco filhos, onde inclui-se a minha persona. No começo era uma birosquinha de nada ou quase nada, mas com o tempo o negócio cresceu a tal ponto que abriu filiais em vários pontos da Califórnia, em cidades como Los Angeles e los Gatos. Mas isso já é outra estória.
O que vos interessa saber é que quando eu já era mais mocinho, mais exatamente aos meus dezessete anos, eu estava voltando de uma entrega que fui fazer para o meu pai quando me deparei com uma barulheira infernal vindo da garagem de uma casa que ficava bem no meio do meu trajeto. Eu, ardoroso fã de bandas como os Rolling Stones e Byrds, não pude deixar de atender a esse chamado selvagem e me senti na obrigação de tocar na campainha da casa para travar contato com essa rapaziada prafrentex.
Esperei o intervalo entre uma música e outra para tocar a campainha.
Não demorou muito abriu-se o portão da garagem e apareceu um sujeito fininho de longas madeixas loiras, perguntando se eu tinha ido para reclamar do barulho. Eu expliquei que não, longe de mim. Como eu também era jovem, fininho e cabeludo, a comunicação ficou bem mais fácil do que o usual, e logo fui convidado para assistir ao resto do ensaio. Não demorou para eu descobrir que a banda se chamava Blue Cheer.

Essa é a minha estória.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Às ganhas

Dias atrás, ou melhor, há alguns anos atrás, encontrei um antigo amor da minha vida.Estava empurrando um carrinho de bebê. Fiz que não vi e creio que ela também não me reconheceu, mas não pude deixar de sentir uma espécie de alívio.
Alívio pois vai que a gente no passado tivesse engatado em um relacionamento sério...? Vendo a situação por esse prisma, foi melhor mesmo ela ter rido na minha cara à época. Afinal, para quem não sabe, as mulheres são assim. Quando elas querem engravidar ninguém segura. Bate um Pira na cabeça da sujeita, e pra ela pouco importa se é a sua pessoa ou se é o Seu Manoel da padaria quem vai cumprir o dever cívico.
E já imaginaram vocês uma cena dessas? Eu, este que vos fala, pai de família? Com bigode e tudo? Não vou apelar para aquele recurso de que estou na mais tenra idade, pois definitivamente não é o caso. Fato é, e quem me conhece muito bem tá careca de saber disso, que eu nem penso ou planejo uma barbaridade dessas.
E o mundo bem pode se dar por agradecido de eu ser adamante em relação a esse tópico. Afinal, pensem naquele verso da canção popular entoada pelos Titão do Iê Iê Iê : "Proliferação das pestes".
Ela que fique cuidando do galalauzinho dela. Quem pariu Matheus (ou seja lá o nome que o menino ou menina tiver) que o embale. A minha consciência não está nem um pouco culpada, pois eu posso bater com a mão fechada no peito e dizer que eu nunca nem sequer encostei em um fio de cabelo da outrora virgem donzela.
E tenho dito.

E mora no Plano Piloto

já que estamos falando sobre alimentação, e que tais, vamos nos recordar das famosas anedotas do refresco de maçã.

Um amigo chega para o outro e fala que gosta de comer cebola pois faz tanto bem para o coração quanto pular corda. Ao que o outro responde:

- com essa cara de baterista do Pink Floyd fica fácil dizer uma coisa dessas. Mas com uma coisa eu tenho que concordar: é bem mais aprazível e saudável pular cordas do que escutá-las.

Outra anedota.

Sentados em uma mesinha ao ar livre, enquanto aguardam um frango à passarinho que nunca chega, um animado grupo de amigos começa a contar as suas respectivas histórias. Umas mais sem graça que a outra. O "diz que diz" sem graça só é animado pelo desfile de beldades em frente ao local. A coisa só fica mais agitada quando um sujeito com um pedaço de pau na mão faz questão de beber cerveja de graça.

"E o Zé Latex?", me pergunta você. Ah, ele foi ali tentar pegar uma carona com as mocinhas, mas não conseguirá e logo logo estará de volta para abrilhantar esta nossa noite de zero a zero.

Coringão sem pernoca

Constatou-se que estamos ficando cada vez mais americanos. Por americanos entenda-se aqueles nascidos nos Estados Unidos da América. Há mais de quarenta anos atrás era para nós uma grande lástima o fato de não comer como americanos. Hoje isso não acontece mais, tanto para o bem quanto para o mal. Será que dEUS deve salvar ou não a uva passa trangênica?
Até Entraram em greve apesar daquele famoso filme publicitário estrelado por Oscar Schmidt. E? Aí que... não te lembras do famoso apelido dele? O Mão Santo.
Olha, agora não adianta a choradeira, nem botar as mãos na cabeça e gritar que estamos entregando o nosso país de bandeja. Quem mandou votar no Fernando Collor? Quem mandou votar no Getúlio Vargas? Quem mandou votar no Prudente de Moraes? Quem mandou votar no Costa Filho? Quem mandou votar no Ernesto Geisel? Quem mandou votar no Emí­lio Gastarrazzu Medici no Segundo turno? Era melhor ter votado no Pato Donald, no Grande Otelo, ou no Carlos Drummond de Andrade.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

quatro estações do Verde que te quero Verdi

Agora vocês vejam só o que não é a falta de uma coisa mais útil pra se usar a cabeça...

Dias desses estava eu em casa, domingo de manhã, quando me liga um amigo que há muito tempo saiu do território nacional.

Triiim, triiim, triiim. Alguém ligou pra mim.

_ Alô?
_Faaala, sumido!
_Caramba, rapaz. Acredita que eu tava pensando em você neste exato momento?
_Pois é. Saudações japonesas!
_Japonesas? Estás no Japão, meu querido? Mas você não se mudou pra Turquia?
_Ih, rapaz, nem te conto! Por muito pouco escapei de que cortassem a minha cabeça. Por muito pouco mesmo.
_Que é isso! Que estória é essa? Me conta aí!
_Eu não disse que não ia contar? Então, nem te conto.
_Ok, que seja.
_Mas, olha, vou te dizer uma ocisa. Este país onde estou agora também não é essa sanidade toda não. É uma gente muito suja, depravada.
_O Japão? Com todo o seu Shogunato? Não brinca. Como é isso?
_Veja bem. Me diga. Que horas são?
_Meio dia e meia. Tá começando agora a Turma do Didi.
_Pois é, pra tu ver. Se você ligar a TV aqui vai ver um monte de indecências, mulher pelada e o escambau. E é meio dia! Meio dia!
_E o fuso horário? Não parou pra pensar nisso?
_Não quero saber. O fuso horário que se dane. Olha, desde os tempos em que eu ia pra escola de shortinho que eu ouço que devemos por o nosso país acima de todos os outros. E quando eu me tornei mais mocinho, nas aulas de OSPB, recebi todos aqueles conceitos de supremacia do nosso país, soberania, e por aí vai. Quero uma nação soberana!
_Ok, como queira, como queira. Escuta, então porque você não aproveita e vai ao prédio da emissora de TV mais próxima e atira um coquetel molotov em sinal de protesto.

E o telefone foi desligado na minha cara.

mas como pode toda essa trivia..?

Perguntei para um amigo meu, muito lido e sabido (tal qual o Zé Luiz), qual era a razão para a alcunha de X9. E esse meu amigo me contou a seguinte estória:

Há muito tempo atrás, uma das principais funções dos espias (como eram então denominados os X9 old school) era se infiltrar entre os larápios e descobrir qual a senha que permitia a entrada em seus esconderijos.

Por alguma razão que nem o meu amigo muito lido e sabido (tal qual o Zé luiz) soube me explicar todas essas senhas eram sempre compostas por nove letras (exemplos: pleurisia, marafonas, pleonasmo, pantomina, Pomerânia, neurótico, ariranhas, diabretes, catatonia, partícula, carambola, esdrúxulo, estuprado, assuntoso, magnético, carcamano, sicofanta, Matusalém, canforado, maturação, iniciante, coloquial, entre outras - mas, sua anta, é bom avisar de antemão que "entre outras" não é um dos exemplos de palavras com nove letras. Primeiro: são duas palavras ; segundo: a soma de suas letras supera nove.).

Não era raro um desses bandidos estar sozinho em algum canto da cidade e ser reconhecido e preso popr um tira. Este tira o levava imediatamente para o xadrez. Chegando lá ele coagia o meliante para que dissesse qual era a senha do seu esconderijo. E é lógico que esse se fazia de mudo. O comissário não se fazia de rogado e entregava-lhe papel e lápis, pedindo para que ele escrevesse qual era a senha. Por pura teimosia e molecagem, o papel entregue pelo comissário terminava com a seguinte inscrição: XXXXXXXXX.

Acho que não preciso ser mais explícito para explicar de onde vem a origem do termo citado no começo desta dissertação.

E essa foi a estória contada pelo meu amigo muito lido e sabido, tal qual o Zé Luiz. E aí eu pergunto a todos vocês: posso eu acreditar numa bobajada dessas? Será que depois de todos esses anos de preocupações, alegrias, tristezas e êxtases profundos, eu sou mesmo obrigado a ouvir uma estorinha safada dessas?

Meditem, meditem, e depois me contem.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

80T

Tudo o que você consegue é me incomodar com esse seu jeito altamente volúvel e maleável, tentando fazer com que todas as pessoas do ambiente se sintam muito à vontade. Adoras ser aquele sujeito ligeiramente extravagante, mas que ao mesmo tempo sabe conviver na mais completa harmonia com os coroas granfas e os mancebos mauriçolas. "Doidinho", dizem os granfas. "Malucão pra idade dele, aí!", dizem os mauriçolas.

O que você ganha com isso, além de toda a minha antipatia? Eu te abomino com todas as minhas forças. Pra mim você é uma aberração social que eu simplesmente considero altamente desprezível. Espero nunca mais encontrá-lo na minha frente. Se eu já não simpatizo muito com pessoas que tem duas caras, o que dizer então de pessoas que têm dezenas, quiçá centenas? Faça-me o favor!

E outra coisa, eu moro no bairro em que eu quiser. Quem gosta de túnel é tatu, ou então aquele maluco que fica mandando brasa.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

ceará?

Eu não gosto de ser mulher, pelo puro e simples fato de que eu não sou uma mulher. Nada contra elas (muito que pelo contrário), e nem pensem que eu sou machista ou coisa que o valha. Mas ao mesmo tempo também não fico me lamentando pelo fato de ter nascido sujeito do sexo masculino. Para mim isso é questão menor. É café pequeno, como dizem por aí.

Devo ou não devo perder o meu tempo confabulando como seria se eu tivesse nascido mulher? Pra quê? O que eu ganho com isso? Não que eu seja um mercenário, longe de mim, não me levem a mal. Nem para a arte da marcenaria eu tenho vocação. E também nunca tive vocação pra otário, nem nunca passou pela minha cabeça fazer teste para vocalista do Deep Purple. Até porque tenho certeza que isso é uma coisa que nunca mais vai haver. Agor aos velhinhos vão ficar a sujar o seu nome até a morte. É chato desejar a desgraça para os outros, mas... pra bom entendedor meia palavra basta. Meia palavra? Acho que agora falei muito mais do que isso. Quantas? 300?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

mark davies, dave davies

lua que brilha mais do que o sol? e alguém ainda tem a coragem de soltar uma frase dessas. ahahahha. "pense na Islândia", eles dizem. Mas aí a estória é completamente diferente. O que acontece lá é que em determinados períodos o Sol só se pôe lá pras altas horas da madrugada. Não é a Lua brilhando mais do que o Sol. É o Sol fazendo as vezes de lua. Não sabia que de uma hora para a outra você havia se transformado em um estudioso dos esquimós e afins. Agora veja você...

Globalização seria um sinal de inteligência ou de burrice? Vocês decidem. meditem, meditem, e depois me falem. Serei o mediador. Uma espécie de Leda Nagle do Apocalipse. Estarei mais pra uma sílvia popovic mesmo, causando mal estar e transformando o que seria uma civilizada exposição de opiniões em uma feira livre. vou me dar ao luxo de gritar mais alto do que os meus supostos entrevistados / convidados. E se for parte de alguma minoria eu esculacho mesmo. Eu não vou deixar barato.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

ela calça 46, solzer!

Ainda falta uma semana para os festejos carnavalescos e eles já estão assim, vestidos de mulher, gritando que nem umas alucinadas na rua. Será que toda brincadeira tem um pouco de verdade?

A última vez que eu vi tantos homens de saia (em plena rua) foi em Glasgow, que todos sabem que fica na Escócia. A terra do Teacher's. Mas vamos deixar a terra Scotch um pouco de lado. Afinal, há uma diferença abissal entre as duas culturas ( e os quocientes de educação ) desses dois condados. Nem queira saber o quanto...

O escocês pode não ser o que há de mais lorde no mundo. Jack Bruce e os irmãos do Ac/Dc que o digam. Mas os cariocas... ai, ai...

Aquela extroversão forçada, acham que ser simpático e comunicativo é se meter na vida de todo mundo que passa. Ficar mexendo, fazendo brincadeiras constrangedoras. Como se eles fossem um poço de perfeição, e tivessem uma erudição imensurável. Que sejam nivelados por baixo sim! ô, Xére!!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

três com A, e dois com U

Parece que os valores se inverteram totalmente, e mais uma vez. Quantas vezes isso já aconteceu até agora? Estamos em uma época em que a eletrônica na música é encarada como algo banal, ultapassado, enquanto que a eletricidade pura e simples tem como finalidade apontar o caminho para um futuro brilhante. Nada mais moderno do que pegar a boa e velha guitarra elétrica, plugá-la a um amplificador valvulado, e ter alguns amigos tocando contigo. A eletrônica não é mais vista como o futuro de nada. Ser um entusiasta da música dance não é mais significado de viver 5 anos a frente do seu tempo. Numa época em que até o vocalista do double you dá as suas palhinhas em programas de fofoca...

Então é assim agora? O moderno virou antiquado e o antiquado virou moderno? o que é prafrentex? O que é up to date? E, mais importante ainda, uma pergunta que está na minha cabeça desde 1986: o que é cambalacho? Será tudo banana do mesmo cacho ou farinha do mesmo saco? Ou as duas coisas? Ou nenhuma delas?

Não me faça sentir calor.

Ademã

sábado, 14 de fevereiro de 2009

uma marcha para relaxar

Quem entra numas de esculachar público em grandes festivais tem mais é que terminar a carreira fazendo música pra reclame de biscoitos Trakinas. Ou comendo sobremesa de manga com talher e guardanapo. E digo mais: lambuzando-se como se estivesse a comer melado da qualidade mais ordinária.

Quer que eu repita pela décima vez? Tudo bem, que seja! Quer que eu repita pela décima primeira? Ok, sem problemas. Mas terás que aturar o meu sarcasmo sem reclamar. Provocarei a sua ira. Deitarei por água abaixo todos os compromissos previamente marcados. Derrubarei a minha credibilidade como se fosse um castelo feito com cartas de jogos de azar. É, meu camarada. Isso é Brasil. Jorge, um Brasileiro. Eu nasci assim, eu cresci assim, me criei assim, e vou ser sempre assim. Plagiador sem limites.

resmas

É difícil falar um disparate desses, mas tem vezes em que eu tenho que concordar com o Djavan. Não ter vocação para playboy, maestro da night, às vezes é uma verdadeira cefaléia. Um a um é bem melhor do que zero a zero, já disse o grande menestrel da melodia swingada anteriomente citado. Até Deus, que é um conceito duvidoso (uma vez que divide opiniões, pois muitos dizem que ele existe e está em todo lugar e muitos mais afirmam exatamente o contrário), termina com alguém em seus braços. E nós? Quede a justiça neste mundo velho e imenso sem fronteiras? Apesar de que uma senhora centenária está longe de ser o meu sonho de consumo. Ele que se vire quebrando a cabeça pra saber o que fazer com a coroca. Em vez de uma senhora centenária, eu sou mais uns 5 brotinhos de 20. Aliás, 6. Por que não? E os juros e a correção monetária, onde ficam? O hard rock tem dessas coisas, né? Então eu falei para o meu cumpincha: o que temos a fazer é treinar, treinar, treinar... e depois, quando não tivermos mais nada para fazer, treinar mais um pouco. Ah, shortinho...

Por falar em hard rock, a renovação da nossa música popular é algo extremamente fundamental, para que se mantenha o frescor da mesma. É de gente como você que este país precisa, e não de mais soldados. Para que? Num país com conflitos internacionais de menos e amendoins de mais? Amendoim para quê? Pergunto eu. Quer ver que mais uma vez o prazo de validade vai vencer e eu vou ficar ali, ó, ó?

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

a quem aprouver

É fácil perceber que estás mal, realmente muito mal. Nem é preciso falar muita coisa. Queres ver como eu sei? Como eu tenho certeza disso? É muito simples.

Todo dia útil - ou seja, de segunda-feira a sexta-feira - você não perde um filme da sessão da tarde. Tu paras qualquer coisa que estejas a fazer para assistir à fita que levar lá, independente de qual seja. Se for uma fita americana, melhor.

Começou assim.

No começo tu ainda eras mais ou menos seletivo. Tipo: Filme com o John Candy e o Chevy Chase? Vou ver. Fievel? Ah, não! Faça-me o favor.

Mas com o passar do tempo passaste a ser mais e mais permissivo. De modos que qualquer fita que levar lá assistirás com a mesma (falta de) emoção.

Como já dizia o saudoso poeta: ê, vida besta! Vais dizer que não?

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

arquetípicos sem ação

Eu sumi. Rapaz, foi quase uma semana! É capaz de eu ter assustado alguns, não é mesmo? Dias difíceis de tempos mais difíceis ainda, percebem? O visionário Geddy Lee já disse há uma pá de anos atrás que "estes são dias estranhos para o rock". Parece que ele estava mais do que certo, e a coisa só tem piorado. É uma ladeira abaixo que causa vertigem só de pensar. Não há carrinho de rolimã que agüente. És herói o suficiente para encarar esse desafio? Então vai lá, ô Super Homem! Nós o saudamos! Agora é o seguinte: conosco é oito ou oitenta. Se te safares numa boa serás o nosso herói, e nunca mais precisarás provar nada para ninguém. Porém, se não tiveres um bom desempenho nessa empreitada tresloucada, serás motivo de chacota e risota por nossa parte até o fim dos seus dias. Tens certeza de que participarás dessa loteria, dessa roleta russa? Então está bom, vá lá. Mas já estás avisado de que não há meio termo. Não somos do meio, não somos do meio termo. Não queremos saber de palavras de duplo sentido.

Será que é o caso de fundar uma nova cidade? Eu acho que não. Será que ainda é verdadeira aquela afirmação que vinha nas embalagens do Toddy há algum tempo atrás e que diziam que cada vez mais tudo o que agita é Rock? Ainda mais nesses tempos de rave, puro ecstasy, Val Demente, Mc Hammer, Trinere e que tais na quitanda?

Deixo aqui mais uma questão para se pensar na cama: seria a tão alardeada festa DDK uma Ploc 80 para os adultos que realmente cresceram e encontraram a maturidade? Sem querer ofender nem um nem outro. Não transo nenhum dos dois eventos, mas sou da teoria de que cada um faz o que quiser com a sua gaita e com os seus neurônios.


E tenho dito.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Em Pompéia e na Barra, a cena se repete

Só de pensar nisso meu estômago chega dá uma embrulhada. Afora o fato de que é uma baboseira sem fim. Imagina se eu vou desperdiçar o meu tempo e meu suado dinheirinho fazendo excursões para essas tão famosas estâncias de águas. Isso pra mim faz tanto sentido quanto ir a um rodízio de águas. Olha que coisa mais sem sentido!

E ainda há os possíveis prejuízos ao sistema digestivo. Afinal você bebe desde a mais comum e inofensiva água mineral Minalba / Lindoya até a tão temida água magnesiana, passando por outras bizarrias como a água ferruginosa. Gostas de ti mesmo e prezas pela sua integridade física, mental, moral e financeira? Então fuja desse e de outros programas da mesma estirpe! Conselho de amigo. Muy amigo...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

De guerrilheiro para guerrilheiro

União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, 1917

Já são altas horas da madrugada quando o jovem Quirguiz chegar cambaleando em sua choupana, completamente inebriado. Tal como qualquer mãe sofredora de qualquer outra parte do globo terrestre, a mãe do jovem Quirguiz permaneceu acordada, esperando pelo retorno do seu descendente. Vendo o seu filho chegar ao lar nesse lamentável estadinho, sua mamuschka disse, muito desgostosa:

"Não sei por que ainda perco o meu tempo acordada, esperando a sua volta. Essa cena já se repetiu incontáveis vezes, não é mesmo?"

"Ah, mãe. O inconformismo do jovem soviético em dias de crise, a revolução bolchevique, os dez dias que abalaram o mundo..."

"Pois a única revolução que eu percebo aqui neste momento é a revolução da cachaça, do vermute, da pinga Jamel, tão alardeada por Rolando Boldrim... é a revolução da descaração, da destituição da moral e dos bons costumes da já tão judiada família soviética..."

"Mas se começa quase assim o famoso livro de Máximo Gorki, verdade ou não?"

"Pois avance um calhamaço de páginas e veja como termina. Que animal preferirias ser, um coelho ou um tigre, um leão..."

"Vim para somar ao movimento pelo qual luto e no qual deposito toda a minha crença em um futuro melhor. Um futuro com shows de Billy Joel tocando piano e cantando Back in The USSR"

"A fé em algo maior? Não blasfemai, ó jovem narigudo! Marcarei a sua testa como a um de nossos futuros presidentes!"

"dançarei o rock and roll completamente aperitivado em solenidades"

domingo, 8 de fevereiro de 2009

aquarela do gris

Lauro Corona era homossexual. Francisco Cândido Xavier era homossexual. Carlos Bourlemax era homossexual. Mauro Facio Gonçalves era homossexual. Farak Bulsara era homossexual. O Agenor era homossexual. E muitas outras celebridades eram homossexuais. Eu, por outro lado, passei pelo teste da boa cantada. E invicto, diga-se de passagem.

Cada vez mais eu chego à conclusão de que as pessoas são como inhames. Se não, vejamos. Quanto mais tu vês na sua frente (tanto as pessoas quanto os pobres inhames) mas tu queres distância de. Misoginia é isso aí. É o futuro da música, das relações de trabalho, das artes, e de toda a civilização. Leia-se aí tanto a ocidental quanto a oriental. E também aquelas que são meio barro meio tijolo.

osório , o provisório

Eu sou um milionário excêntrico. Eu estou sempre bancando o pé rapado, mas na verdade sou uma pessoa altamente extravagante. Daquelas que chegam a ofuscar o Sol, em determinados momentos.
Eu vou de ônibus para o trabalho e para os agitos porque eu quero, e não por condição. Mas, na real, isso não faz a menor diferença para mim. Até porque, se eu me meter em alguma enrascada realmente perigosa, é só eu assobiar que o meu fiel jatinho aparece para me salvar, tal qual o Silver do Zorro.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

gervásio netto

É a lei do mais forte, não é? Então não permitirei que batam em mim enquanto eu estiver dentro deste banheiro / vestiário. Eu serei o dono da lei. Eu serei a própria Lei! Com L maiúsculo mesmo. E bota maiúsculo nisso.
Agora todas as nossas vidas mudarão. Não só a minha, mas a de todos vocês. Por isso eu disse "nossas". Se não, eu diria "minha". Mas o que é minha, neste mundo em que este corpo com os qual tanto nos preocupamos é apenas empretado, um prazer temporário?
Apesar de que, vivemos em tal era de efemérides que qualquer meia hora torna-se uma eternidade. Imagina alguns anos e anos a fio...
Tudo o que ocorrer nesse meio tempo é meu, meu e só meu!

E pode acreditar em mim, por incrível que pareça. nunca perdi o meu tempo dedicando-me à leitura de Kardek, o Cândido, Gasparetto ou Paulo Coelho. Mas as frases feitas e as reflexões clichê à la "Minutos de Sabedoria" têm essa característica muy interessante, de serem facilmente assimiláveis por pessoas de qualquer classe social ou credo. Até mesmo para aquelas pessoas que não tem credo algum, como este que vos fala.

E é assim que as pessoas se entendem, e fazem o caminho contrário ao do famoso ditado popular que diz que "os opostos se atraem". Ou seja, em português um pouco mais claro, porém não muito castiço: não interessa ao grosso da população, ao populacho, à Halé, procurar e se envolver com outras pessoas na busca de diferenças que as completem. Elas querem é se olhar no espelho, querem sempre "Mais do mesmo". Não era isso que você queria ouvir? Bondade sua me explicar, com tanta determinação, exatamente o que eu sinto, como eu penso e como sou. Eu realmente não sabia que pensava assim. E agora você quer um pedaço do país, mas queimaram o filme, queimaram o fi-i-ilme. Enquanto isso, na enfermaria, todos os doentes estão cantando sucessos populares, e todos os índios estão mortos...

E qualquer diferença, por menor que seja, pode causar um grande atrito, ainda que este não tenha a menor relevância para o desenvolvimento da civilização ocidental. Queres um exemplo? Mesmo se não quiseres, darei assim mesmo: duas vizinhas podem ter uma briga feia quando uma diz que o Xhandi é muito mais bonito do que o Dhema, e a outra diz exatamente o contrário.

E assim, toda aquela teoria do Ray Charles sobre o feijão, o repolho e a morte do John Lennon vão para o espaço, né?

Meditem, meditem, e depois dêem-me uma solução.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

aos tubérculos

Mudar. Sim, é preciso mudar. É preciso comer couves-flores. É preciso fazer uma tremenda cara de idiota ao expressar todo o seu amor pela natureza que o cerca.

Ahhhh, mas que coisa... tem que ser sempre assim mesmo?

Cansaço, total falta de inspiração e / ou paciência, em tempos de soldado.

Por hoje é só, meus nada queridos, e banana pra vocês.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

... e ainda chamam isso de democracia...

É a cultura do esculacho, definitivamente e infelizmente. A seriedade e a consciência no agir transformaram-se em coisas do passado, relíquias sob o poder de cada vez menos pessoas. O bom é provocar uma peça em alguém, ainda que isso custe a vida da pessoa assustada. O que importa? Afinal, como dizem por aí, essa é a verdadeira cara do Brazil. Então tá. Já que é assim, vamos botar um sorriso com dois metros de pé direito na gengiva e mergulhemos cada vez mais fundo desse lamaçal de degradação e moral abaixo do nível marinho. Ah, Marinho...

Valores? Só se for os da bolsa de valores, ou então a preocupação em saber se afinal aumentou ou não o preço do caqui. É a eterna preocupação de saber se vale a pena passar a noite na fora, só para não se arriscar a ir dormir e quando voltar no dia seguinte ver que todos os gêneros a venda estão mais caros que no dia anterior.

Inflação, degradação, o que mais? Tantas coisas a esquentar a nossa cabeça, a nos deixar assim tão desgostosos com esta pátria outrora tão gentil. Fica difícil saber de qual das nossas mães devemos sentir mais pena: da nossa pátria mãe brazil, ou da igualmente descaralhada mãe natureza.

Ambas têm como principais algozes os mesmos elementos. E eu não preciso nem ser mais explícito para vocês saberem de quem eu estou falando, né? Quem der a resposta ganha um doce de abóbora, daqueles em forma de coração.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

aventais

Que barbaridade é essa? Mas será que alguém pode me explicar que porcaria é essa que me deixa com a cabeça tão zonza? Será que é traquinagem de algum moleque que se faz de sonso? Será uma daquelas brincadeiras supostamente inocentes que no final das contas acabam por arruinar completamente a sua vida?

E o pior de tudo é que depois que a desgraça está feita, e se torna irremediável, tudo o que o menino consegue te responder é : "Foi mal aê.". Foi mal aê? Pô, é péssimo, isso sim, e olhe lá! É a prova absoluta de que a ingenuidade incipiente da adolescência é capaz de operar lamentáveis milagres! Não vou ficar aqui cagando intelectualidade de esquina citando aquela famosa frase de Shakespeare. Não sou do tipo que se presta a tais papelões. Daqueles que compram a coleção de música clássica que vem encartada na revista Caras e passa então a se sentir o maior gênio da humanidade. Tudo bem que o tal disco servirá mais como apoio de copo de cerveja do que para ser realmente apreciado enquanto música. Mas aí já é outro assunto para outro dia. Ou será que de repente não vale a pena enveredarmo-nos por ele agora, ainda que só um pouco?

É um tipo lamentável. Comprou um carro um pouquinho mais vistoso, e se mudou com a família para o Flamengo, num apartamento que sabe lá Deus o aperto pelo qual ele está a passar para poder manter esse padrão de vida, que na verdade, na verdade, não é nem dos mais suntuosos. Não perde uma oportunidade para empurrar ( aqui essa expressão é mais adequada do que "convidar") parentes de enésimo grau que seja para o seu apartamento dos sonhos.

E qual é a primeira coisa que ele faz assim que esses semidesconhecidos chegam ao seu suposto palacete? Bingo! Esconde mais que correndo todos os seus discos de samba e pagode e bota logo um dos tais discos de música clássica. CD, claro. Porque vinil pra ele é algo de um passado do qual ele faz questão de esquecer. Da época em que ele comia seu feijão com arroz e ovo de olhos fechados, que é pra imaginar que tá comendo caviar da mais fina espécie. Não consegue esconder que a sua filha chatinha é fã de artistinhas de segunda como a Madonna. De quem, aliás, ela tem todos os discos. Porque é sempre assim. Na casa dele todo mundo tem tudo do artista que gosta. Ou pelo menos assim ele diz. E aí, como fica? É a sua palavra contra a dele?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

cajum

Chiquiho & Marieta viviam em um comcumbinto pra lá de estável há mais de três décadas. Tiveram filhas que se espelhavam na sagacidade e sabedoria dos pais. Moravam felizes e contentes no seu condomínio fechado na Barra da Tijuca. Um belo dieta Chiquinho estava voltando com sua companheira do jogging quando o vigia na guarita o chamou:

"Chiquinho, teve uma senhora o procurando. Ela esteve aqui há uns quinze minutos".

Chiquinho, que não esperava nenhuma espécie de visita, perguntou ao guariteiro de quem se tratava.

"Ah, ela deixou aqui um papel com o telefone, e pediu pro senhor ligar com urgência. É um nome estranho, Poeniques..."

Memso com a pra lá de repreensível pronúncia do guariteiro, Chiquinho logo descobriu de quem se tratava. Mesmo com a terrível sensação de gato que quebrou a jarra, ele encontrou forças para corrigir educadamente o guariteiro:

"Ah, sim. Escreve-se Phoenix, mas pronuncia-se Fênix.Vem da mitologia"

"É?" disse incrédulo o guariteiro. "Não foi isso que ela falou não. Ela disse que te conheceu há muitos e muitos anos atrás, nas domingueiras em Madureira, onde voc~es moravam na mais tenra juventude".

"Madureira? Ah, não. Me desculpa, meu rapaz, mas há algum engano aí. Eu sempre morei aqui na Barra da Tijuca, desde criancinha. Entenda bem uma coisa, ô falador de Poeniques, EU NÃO SOU UM EMERGENTE!!", disse Chiquinho com as veias quase estourando do seu pescoço, e os olhos cor de ardósia com uma expressão que chegava às raias da crudelidade.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

as lâminas paralelas do cantor de soul/funk

Dizem que se você quer ser cantor tens que cantar desde a mais tenra idade, de preferência freqüentando programas de calouros na televisão brasileira. E se você insistir muito pode até se tornar um grande sucesso da música italiana. Esse é o grande sonho de qualquer cantor. Já pensou? Se tornar o sucessor de Pepino di Capri? É muita coisa, não é mesmo?

Não vou escrever mais nada hoje, e não há quem me obrigue a fazer o contrário. E ponto final.