sábado, 7 de março de 2009

abraças o voador

Hoje de manhã bem cedo, enquanto tomava o meu banho matinal, encontrei-me em mais uma daquelas reflexões inúteis e de gosto duvidoso: quem teria menos qualidade musical, o Metrô ( o conjunto musical, não o meio de transporte metropolitano) ou o Kid Abelha e os Abóboras Selvagens?

À primeira vista esse tópico parece um tanto quanto hediondo, e o fato é que por mais que se reflita sobre o assunto, hediondo ele continua a ser. A que conclusão cheguei pensando sobre o assunto?

A conclusão a que cheguei é que os dois conjuntos (oitentamente falando) são a mesma porcaria. Musical e esteticamente fica difícil saber onde termina um e começa o outro. Mas as pessoas tendem a detonar o Kid Abelha e os Abóboras Selvagens e elevar o Metrô à categoria de cult pelo fato do segundo conjunto (oitentamente falando) ter interrompido a sua carreira ainda naqueles tempo hoje remotos, enquanto que o Kid Abelha e os Abóboras Selvagens seguiram em frente, sofrendo a ação do tempo (que não costuma dar refresco para ninguém, muito menos para os músicos populares).

Não estou aqui defendendo o Kid Abelha e os Abóboras Selvagens. Longe de mim! Quero mais é que eles se explodam. Mas, pensem bem em como estaria o Metrô caso eles não tivessem parado e a vocalista não tivesse posto na cabeça que prefere vender pastel na feira do que voltar a cantar com o conjunto (oitentamente falando). Será que se isso tivesse acontecido haveria bandecas por aí hoje levando cover deles? Quem leva cover do Kid Abelha e os Abóboras Selvagens? Se vocês souberem de algum conjunto que o faça, por favor não me diga.

Podemos levar essa reflexão para rumos musicais muito mais nobres e relevantes. Por exemplo. Como estaria o Jimi Hendrix hoje em dia? E o Jim Morrison? E o Stewart Sutcliffe?

E digo mais. E se o Chico Buarque tivesse morrido em um acidente de carro na Lagoa em 1968? Pensem na cama em relação a isso.

Um comentário:

ELENA BARROS disse...

o Jimi não teria feito a manor diferença hj em dia...nem morto, nem vivo...e se nem tivesse nascido? Melhor. Menos guitarras pra queimar.