sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

gervásio netto

É a lei do mais forte, não é? Então não permitirei que batam em mim enquanto eu estiver dentro deste banheiro / vestiário. Eu serei o dono da lei. Eu serei a própria Lei! Com L maiúsculo mesmo. E bota maiúsculo nisso.
Agora todas as nossas vidas mudarão. Não só a minha, mas a de todos vocês. Por isso eu disse "nossas". Se não, eu diria "minha". Mas o que é minha, neste mundo em que este corpo com os qual tanto nos preocupamos é apenas empretado, um prazer temporário?
Apesar de que, vivemos em tal era de efemérides que qualquer meia hora torna-se uma eternidade. Imagina alguns anos e anos a fio...
Tudo o que ocorrer nesse meio tempo é meu, meu e só meu!

E pode acreditar em mim, por incrível que pareça. nunca perdi o meu tempo dedicando-me à leitura de Kardek, o Cândido, Gasparetto ou Paulo Coelho. Mas as frases feitas e as reflexões clichê à la "Minutos de Sabedoria" têm essa característica muy interessante, de serem facilmente assimiláveis por pessoas de qualquer classe social ou credo. Até mesmo para aquelas pessoas que não tem credo algum, como este que vos fala.

E é assim que as pessoas se entendem, e fazem o caminho contrário ao do famoso ditado popular que diz que "os opostos se atraem". Ou seja, em português um pouco mais claro, porém não muito castiço: não interessa ao grosso da população, ao populacho, à Halé, procurar e se envolver com outras pessoas na busca de diferenças que as completem. Elas querem é se olhar no espelho, querem sempre "Mais do mesmo". Não era isso que você queria ouvir? Bondade sua me explicar, com tanta determinação, exatamente o que eu sinto, como eu penso e como sou. Eu realmente não sabia que pensava assim. E agora você quer um pedaço do país, mas queimaram o filme, queimaram o fi-i-ilme. Enquanto isso, na enfermaria, todos os doentes estão cantando sucessos populares, e todos os índios estão mortos...

E qualquer diferença, por menor que seja, pode causar um grande atrito, ainda que este não tenha a menor relevância para o desenvolvimento da civilização ocidental. Queres um exemplo? Mesmo se não quiseres, darei assim mesmo: duas vizinhas podem ter uma briga feia quando uma diz que o Xhandi é muito mais bonito do que o Dhema, e a outra diz exatamente o contrário.

E assim, toda aquela teoria do Ray Charles sobre o feijão, o repolho e a morte do John Lennon vão para o espaço, né?

Meditem, meditem, e depois dêem-me uma solução.

Um comentário:

ELENA BARROS disse...

Só tenho pena das velhinhas na fila do feijão.