terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Às ganhas

Dias atrás, ou melhor, há alguns anos atrás, encontrei um antigo amor da minha vida.Estava empurrando um carrinho de bebê. Fiz que não vi e creio que ela também não me reconheceu, mas não pude deixar de sentir uma espécie de alívio.
Alívio pois vai que a gente no passado tivesse engatado em um relacionamento sério...? Vendo a situação por esse prisma, foi melhor mesmo ela ter rido na minha cara à época. Afinal, para quem não sabe, as mulheres são assim. Quando elas querem engravidar ninguém segura. Bate um Pira na cabeça da sujeita, e pra ela pouco importa se é a sua pessoa ou se é o Seu Manoel da padaria quem vai cumprir o dever cívico.
E já imaginaram vocês uma cena dessas? Eu, este que vos fala, pai de família? Com bigode e tudo? Não vou apelar para aquele recurso de que estou na mais tenra idade, pois definitivamente não é o caso. Fato é, e quem me conhece muito bem tá careca de saber disso, que eu nem penso ou planejo uma barbaridade dessas.
E o mundo bem pode se dar por agradecido de eu ser adamante em relação a esse tópico. Afinal, pensem naquele verso da canção popular entoada pelos Titão do Iê Iê Iê : "Proliferação das pestes".
Ela que fique cuidando do galalauzinho dela. Quem pariu Matheus (ou seja lá o nome que o menino ou menina tiver) que o embale. A minha consciência não está nem um pouco culpada, pois eu posso bater com a mão fechada no peito e dizer que eu nunca nem sequer encostei em um fio de cabelo da outrora virgem donzela.
E tenho dito.

Um comentário:

ELENA BARROS disse...

E eu me pergunto qual delas era, por trás do carrinho de bebê, e se, de fato, não bateu um arrependimentozinho do tipo "bem q podia ser meu"...ai, ai...essas divinas divas...