Motivos de força maior me impediriam de postar diariamente neste fotolog que estás a ler, assim como aconteceu com o Jânio Quadros enquanto presidente da nossa república das bananas. Sim, ele mesmo, Jânio Quadros, o Groucho Marx brasileiro. O Buddy Holly dos infernos. E depois veio o Collor, caçador de marajás, que coisa, né? Tava mais para caçador de maracujás, para fazer mousse e outras iguarias de luxe no seu palacete. E ainda quer voltar ao poder. Espero não viver para ver uma cena dessas.
Ver não é nada, pior é sentir na pele. Assistir a um filme como Platoon é bom, muito bom. Você prepara umas pipocas derretidinhas na manteiga, bota a "finta" no vídeo, dá o play e pronto: é só alegria. Uma experiência extraordnária da qual os seus sentidos nunca se esquecerão. As cores vêm até você.
Por outro lado, imagine se, em vez de ser a uma película que você estivesse assistindo do outro lado da tela, fosse à sua realidade, e você estivesse lá nesse processo árduo e aparentemente infindável de descobrimento do Vietnã. Você lá, com um bacamarte na mão, correndo sério risco de perder a sua preciosa vida no próximo segundo. É barra, né?
Por isso pense duas vezes antes de criticar pagodeiros como o Netinho de Paula do Negritude Júnior (Dinossauro?), o Leandro Lehart do Art Popular, o Dhema, o Salgadinho do Katinguelê, o Frederico Augusto do Sorriso Maroto, ou qualquer um dos integrantes de outros grupos como o Soweto ou o Sampa Crew. Pois, por mais que a música deles não seja nem um pouco do seu agrado, muitos deles, ainda que sem o alarde da imprensa e da mídia em geral, doam graúdas inportâncias de dinheiro para várias instituições de caridade.
E você? Tá fazendo o que neste momento? Fumando Maconha e escutando Fincabaute?
Pense bem, Pateta, pense bem.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
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