sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

vinte e sete

Um monte de ferro retorcido de bronze. Vais me dizer que isso merece o nome que tem? "São Jorge matando o perigoso dragão no lado brilhante da Lua". Francamente. Se vocês vissem... eu não dou uma semana pra essa coisa hedionda ser toda grafitada. Não que eu vá fazer isso, pois esse tipo de coisa não é do meu feitio. Mas, tão certo quanto eu tenho duas mãos e o Sol nos recompensa com a sua calorosa essência todos os dias, aquela aberração criada pelo homem será devidamente, digamos, esculachada. Algumas pessoas chegam para mim e falam: "Mas será possível que em tudo você vê sempre algo ruim, pessimista, negativo? Nunca te vejo falando ou escrevendo bem sobre alguma coisa. Aliás, aí está o xis da questão: escreves muito mal. Pareces um semi analfabeto. Tens tanta intimidade com as letras e os números quanto eu tenho com as mulheres". Depois desse comentário singelo vindo da parte de um de meus melhores amigos (imagina se ele fosse o meu inimigo...) eu tive que responder: "Em primeiro lugar: já viste o mundo e a sociedade que nos rodeiam? Eu vou falar bem de quê? E de quem? De você? Logo de quem... Uma dessas pessoas asquerosas que têm aquele péssimo hábito de aproveitar a primeira oportunidade para tentar botar o meu ego ao nível das minhocas! Acho isso horrível. Gente que abusa daquele ditado de que quem avisa amigo é. Usa isso como pretexto para todo tipo de agressão verbal. E depois ainda teria coragem de reclamar se eu perdesse a paciência e partisse pra agressão física. Como se eu não tivesse razão suficiente pra isso. Olha, vou te dizer uma coisa, e vou dizer isso só uma vez: dá o pira. Meia volta, volver, e nunca mais apareça na minha frente." foi bem assim. Desde então a minha vida mudou.

Querem acabar com a cultura, mais precisamente com a minha cultura, que não é das mais privilegiadas. Eles querem me deixar em tal estado que eu acabe votando no Collor, no Afif, no Caiado, aquele do Cavalo Branco. Lembram-te disso? Quem? Quem? Quem? Queen?

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