domingo, 12 de abril de 2009

berel

Domingo de páscoa, dia de alegria e de lembrar do nosso senhor, e que tais na quitanda.
E dia de chocolate também, por que não?
O mais usual nesse dia são ovos de chocolate, caixas de bombom, e também aqueles chocolates em forma de coelho.
Pois bem...

Nesse ano Edson, o corretor de seguros, ganhou um presente diferente de sua amada, Yolanda. Quer dizer, o presente em si era fácil de se imaginar o que fosse: chocolate. O inusitado toque de elegância deixo para a quarta linha deste mesmo parágrafo: era na verdade um chocolate em forma de um gurizinho sentado a uma mesinha. O regalo vinha em uma caixa, e dividido em duas partes. Em uma das divisórias vinha o gurizinho de chocolate ao leite, e na outra vinha a mesinha à qual o guri se apoiava.

emocionado com o regalo, Edson comentou:

- Poxa, que coisa mais linda! Mereço eu tanto? Será? Dá até pena de comer esse lindo regalo!

- Ah! Que bobagem, amor! - Disse Yolanda.

- Eternizarei este regalo, tal qual se empalha um lobo guará. Sabe o que farei? Cobri-lo-ei de gesso, contornando perfeitamente as suas formas, e depois pintarei com muito esmero, e botarei essa verdadeira obra de arte, num lugar onde todos poderão vê-lo, por vários e vários anos!

Yolanda, com um sorriso amarelo no rosto, não sabia se fica orgulhosa, desgostosa, ou se chama o Hospício.

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