sábado, 11 de abril de 2009

Arrestos

Rogério Barretto, se estivesse no meu lugar, iria pegar mais uma xícara de chá e dizer: vamos rir, sim, sim, sim, sim, sim, sim.

Falo isso sem medo de errar, pois sou o dono da verdade absoluta. Eu nunca acho, eu sempre estou mais do que certo. Nem que para isso eu tenha que falar na terceira pessoa. Invariavelmente com voz gutural. Ou seria cultural, nesse caso?

Dito isso, é bom ressaltar que eu não sou o Rogério Barretto, que outrora foi o gênio por trás do Pink Floyd. Sendo assim, não rirei. Falarei aqui sobre a modernidade.

Era Moderna, como nós (pelo menos eu) aprendemos na nossa época de ginásio, foi o período da História marcado pelas grandes descobertas territoriais, as chamadas expansões ultramarinas. Erroneamente, muitas pessoas se referem aos nossos dias como a Era Moderna, ou mesmo usando o igualmente desgastado rótulo de Tempos Modernos, sem desmerecer aqui o genial Chaplin.

Segundo os mesmos livros de História, nossos dias atuais são chamados de Era ou Idade Contemporânea. Mas bota aí mais de vinte anos desde que eu aprendi as coisas dessa forma. Será que ainda estamos hoje nessa mesma Era Contemporânea? Ou será que agora estaríamos em uma, digamos, Era Pra Lá de Contemporânea? Vai saber... Me ajuda aí, Robson! Sérgio magalhães!

Na nossa vidinha ordinária, corriqueira, xinfrim, marota, cheia da insignificância tão cantada por Eddie Veder, os significados de moderno e homossexual se confundem. Corre-se até o risco de que eu seja inocentemente enquadrado nessa categoria. Pera lá, amizade, que papo é esse? Só porque eu escrevo textos com um teor um pouco mais extravagante já vens me chamando de moderninho (esse inho já entrega logo o jogo das tuas intenções)? Comigo não é assim não! Eu monto na lambreta, monto na Agrale! Esse Agrale por si só já é um atestado da minha não-modernice. Modernidade ainda vá lá, agora modernice pela modernice é algo que eu dispenso, e não quero que me associem a isso.

Não compactuo.

Vade Mecum, Satanaez!

Nenhum comentário: