sexta-feira, 28 de novembro de 2008

três vezes feldspato!

Nem todo morto merece homenagem. Não mesmo. Tem gente que já vai tarde. Aliás, tem gente que, sinceramente, teria sido melhor se nem tivesse vindo. Um dos maiores conjuntos de música jovem dos últimos tempos (não preciso nem dizer o nome, não é mesmo? Até porque se eu disser corro grande risco de ter que pagar Copyright) anunciou recentemente que está dando um tempo. Dando um tempo? Acaba logo de uma vez, gente! Larguem o osso! Até porque vocês já têm arame o suficiente para aliviar os nossos ouvidos em definitivo. Aliás, sempre tiveram. E não me venham tentar negar! Já não basta o estrago que vocês causaram tanto no underground quanto no mainstream emergente? Senão, vejamos. além da música hedionda gerada por vossas senhorias, ainda tivemos que aturar as bestialidades pandiatômicas criadas pelos conjuntos musicais que os tomaram como um modelo. Tudo bem que quando os musicistas criam um conjunto musical eles não ficam pensando que outros conjuntos podem vir a ser influenciados por eles. Mas mesmo assim não consigo parar de pensar em como este seria um mundo bem melhor para se habitar sem a vossa música (?) e aquela executada pelas vossas crias. Ai, ai. Chega dá uma dor no jejuno...
Aí começaram a aparecer aqueles mancebos cheios de pompa, que se juntaram a outros amigos de suas universidades particulares para "recriar a música", "fazer uma inovação sem precedentes". Vocês começaram misturando hardcore e Weezer com sambinha de intelectualeba "chupa pau de Noel Rosa". E na esteira vieram outras misturas. Alcione com Elton John. Kenny Rogers com Agepê. Donna Summer com Leandro Leart, e por aí vai. Viu só o monstrinho que vocês criaram? Agora agüenta! Quer dizer, nós, que não temos nada a ver com isso e não ganhamos nem um dólar furado com essa estória toda, é que temos que aturar. E como a gente tem que aturar! Pombas! Vocês devem estar é rindo e achando graça disso tudo, enquanto contam o seu rico e nem tão suado assim dinheirinho. E se bobear ainda devem estar a se sentir lisonjeados com essas homenagens medonhas. No mínimo medonhas. e enquanto isso a vida continua, e se a gente se distrair o feijão queima. Tomara que essa pausa de vocês dure pelo menos tanto tempo quanto está durando a pausa do Pavement. E que o intervalo entre o lançamento do seu último disco (do qual eu não sei e nem vou me dar ao trabalho de tentar saber qual é o nome) e do próximo ( se é que haverá um próximo, e aí então confirmaremos se Deus é pai ou padastro) seja equivalente à espera pelo mais que alardeado Chinese Democracy, do Ganso Rosa. O que foi escrito acima é mais que legítimo, e dou fé.

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