domingo, 16 de novembro de 2008

Com esturjão

Criou-se na elite como se fosse um príncipe.
Bebeu e cheirou como se fosse máquina.
Subiu a Mangueira enriquecendo o tráfico,
pasosu várias na cara com o seu jeito tímido.
E quando morreu tive que dar meus pêsames.

Tinha seu próprio time e era como um déspota.
Era desafinado tal qual um pífano.
Nem esperou os 40 pra operar a próstata.
A turminha das letras o achava o máximo.
E assim como o genro era só um pândego.

Pelo nariz de platina e pelo Quarteto em Cy.
O selinho no Caetano que a gente fez que não viu.
Pelo bisavô mineiro, encheção de lingüiça - ê...

Difamou o Symonal, jabá com o Bem-te-vi.
O que será, que será...

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