sexta-feira, 10 de outubro de 2008

percevejo de metal, sempre

Tudo isso está nos livros.

Tudo isso tá nos livros? Como se a gente pudesse confiar em tudo que lê... tanto em livros como em jornais, revistas, gibis do Riquinho... ou qualquer outra forma de mídia impressa.

Se você é crédulo a tal ponto, então prepare o seu lenço pois agora eu vou contar a minha história.

"Nasci em Itambacuringa, no estado do Rio de Janeiro, em 1958. A música veio do berço. Anos antes de eu nascer, os meus pais já ganhavam a vida animando serestas como uma dupla de cantores no meu torrão natal. Além de cantar, o meu pai tocava o violão e minha mãe o acordeon.
Desde muito novo eu já me arriscava em alguns instrumentos, e aos 15 anos eu comecei a tocar bateria em conjuntos de baile, ainda em Itambacuringa. E assim eu fiquei pelos 4 anos seguintes, pegando cancha para as minhas futuras aventuras musicais.
Aos 19 anos saí de casa e fui para uma breve temporada de menos de dois anos em Barra do Choça, na Bahia. Mas não me fixei, e acabei voltando para o Rio de Janeiro, só que dessa vez fui para a capital. Isso ainda no final de 1979.
Chegando ao Rio, comecei a trabalhar como auxiliar de escritório, e fiquei um tempo tocando apenas em casa, para mim mesmo, uma vez que levou um tempo até eu conhecer outros músicos na cidade. Compunha conmo um louco, eu e meu velho violão folk. Nunca transei muito violão de nylon.
No começo de 81 eu e mais alguns locais montamos uma banda chamada Os Carros, cujo som era bem característico da época, o que convencionou-se chamar de new wave. Foi o meu primeiro contato com um discreto estrelato, e com o mundo dos discos e das gravadoras. Os Carros lançaram 4 discos, sendo que o tal do estrelato foi mais na fase dos três primeiros. Na época do quarto a banda já estava cheia de atritos, e desacreditada pela gravadora. No começo de 87 veio o fim inevitável, após uma série de show com menos de meia lotação.
A experiência com os Carros foi meio traumática, especialmente pelo final. Demorou um tempo até que eu conseguisse voltar ao 'mundo real'. Em 91 eu cheguei a montar uma nova banda, Reacionários, mas durou menos de dois anos, sem gravar nenhum disco. Depois dessa experiência abandonei a bateria e a vendi, em parte por necessidade financeira mesmo. Passei a me apresentar como trovador solitário. Mas infelizmente minha música não era muito bem aceita.
Sendo assim, com o violão nas costas, resolvi fazer o circuito dos hipporongos, e assim consegui um certo sucesso. Pelo menos estava tirando o suficiente para me manter. Mas não consegui manter esse estilo de vida por muito tempo. Senti falta da cidade grande.
E assim voltei a ser músico em meio período, trabalhando de segunda a sexta, somente para sustentar o vício da música. E em 1998 eu gravei o meu primeiro disco com a alcunha de Geremário, 'Geremário entra em sua casa... sem pedir licença, completa Pletsch', e de lá pra cá gravei outros cinco discos, e estou separando material para o sétimo disco, que deverá se chamar 'À pagodeira esotérica', e marcará o meu retorno à bateria. Creio que isso é o suficiente a se dizer.

Essa é a minha história.

Eu sou o Geremário.

E você?

Um comentário:

Unknown disse...

Oi Edson
Caro Corretor de Seguros,

Fui no Blog do Sr. Geremário e veja o q encontrei:
"No começo de 81 eu e mais alguns locais montamos uma banda chamada Os Carros, cujo som era bem característico da época, o que convencionou-se chamar de new wave. Foi o meu primeiro contato com um discreto estrelato, e com o mundo dos discos e das gravadoras. Os Carros lançaram 4 discos, sendo que o tal do estrelato foi mais na fase dos três primeiros. Na época do quarto a banda já estava cheia de atritos, e desacreditada pela gravadora. No começo de 87 veio o fim inevitável, após uma série de show com menos de meia lotação.
A experiência com os Carros foi meio traumática, especialmente pelo final"

Veja q eu tmbm fui intgrante do grupo ded New Wave Music Os Carros. Tendo participado de projetos como o Lavajato.
Muito bem, estamos (ou melhr, eu estou) pensando em faer um show de homenagem a Os Carros e gostaria de chamá-lo para retornar ao seu posto de letrista/crooner/baterista.
Q acha? Podemos pegar os hits de Os Carros e reensaiá-los para mostrar ao povo o q perdeu esses anos todos.
Ahn? Hein? Q acxbha?
Abs
Carlos, o D