quarta-feira, 1 de julho de 2009

leonel

Os anos de trabalho naquela empresa nem tão vital assim foram se passando, e em contrapartida a paciência de nosso personagem (ou a personagem? Said Ali!)foi ficando cada vez mais curta. Curtíssima, aliás, como aquela famosa canção do Módulo 1000. Quem quer ver as imagens? Tens certeza do que estás me mostrando?

Era um tal de cliente metido a macho, cuspindo grosso e segurando pra não botar as mãos nas cadeiras ao reclamar da demora para ser atendido, entre outras questões menores, do plano terreno. E o tal curtíssimo ali, tendo que aturar. Logo ele, que não tinha nada a ver com o assunto, Nem trabalhava naquele setor. Aliás, ele nem trabalhava lidando com o público. E ele lá, aturando o filhote de Clint Eastwoood.

E o cliente reclamou, reclamou e reclamou. E depois, só para variar, reclamou mais um pouco. Depois de um sem fim de lamúrias, o clinte (de Clint Eastwood, reparem) virou-se de costas para o curtíssimo, para observar uma coisa qualquer que fosse. Nessa hora, curtíssimo deixou levar-se pelo impulso e deu a língua para o clinte, numa atitude carregada de uma deliciosa gaiatice juvenil. Mas essa gaiatice não passou despercebida por clinte, que na mesma hora voltou-se para o curtíssimo.

O resto é estória. Os dois olhares (um de mel, e o outro com algo de esverdeado)encontraram-se (seria mais correto, nessa situação, dizer que chocaram-se) e aí vocês podem bem imaginar o que aconteceu. E podem ter certeza de que não temos aqui o início de um belo caso de amor entre iguais.

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